Apologia a Sócrates – Resumo
Ficha de leitura da: APOLOGIA A SÓCRATES, de Platão APONTAMENTOS » Tópicos - http://resumos.netsaber.com.br/ver_resumo_c_2073.html
1. Sócrates não quer atrapalhar nem manipular os membros da Assembleia; ele apenas irá usar a verdade para se defender.
2. As antigas acusações dizem que ele é culpado de investigar o que se passa nos céus e na Terra e de saber fazer vencer com uma causa má, uma coisa boa, ou vice-versa.
3. O saber dos sofistas é manipulador das opiniões. Eles cobravam grandes quantias para ensinar a sua sabedoria e, assim, era professores itinerantes que viajavam pela Grécia, vendendo a sua sabedoria, acessível só aos ricos. Ensinavam a oratória (arte de fazer belos discursos em público para manipular ou comover a assistência) e a retórica (arte de argumentar em público, defendendo teses conforme as conveniências).
4. É a antropologia, o estudo do homem, o discurso racional sobre o ser humano. Qualquer homem pratica o bem desde que seja orientado para tal e, portanto, Sócrates vê-se como o moscardo da cultura, o ser que estimula os homens para que sejam melhores, tal como os cavalos são espicaçados com esporas para correr mais.
5. Ele achou surpreendente a afirmação de que ele era o mais sábio de todos os homens e decidiu averiguar se existia alguém mais sábio que ele, propondo-se interrogar vários atenienses.
6. Interrogou poetas, escritores, políticos, artesãos (todo o tipo de atenienses), para descobrir que eles são ambiciosos, violentos, vaidosos, vãos, fingindo que possuem uma sabedoria vasta, quando afinal têm um saber demasiado restrito.
7. Era mostrar que de entre vós, homens, o mais sábio é aquele que como Sócrates reconheceu que, em verdade, o seu saber não tem nenhum valor?. O saber é relativo, provisório e limitado e o sábio é a pessoa que tem a noção disso.
8. As acusações mais recentes remetem para a introdução de novos deuses na sociedade, sendo ateu, e de corromper os jovens.
9. Interrogação a Meleto:
a. Mostra-se preocupado com uma coisa que nunca se importou: os jovens, e diz que todos ajudam a melhorá-los e a ensiná-los através das leis, excepto Sócrates. Também diz que o faz voluntariamente... Ora se faz mal a quem lhe é próximo, pode vir a sofrer males deles, o que não é verdade para Sócrates, pois não desejaria isso a si próprio. E, se corrompe os jovens porque lhes ensina que não existem deuses (que o sol é pedra e que a lua é terra), mas que faz com que acreditem noutros deuses, ou seja, diz que ele acredita em daimons (filhos dos Deus), mas não acredita em deuses. Como é possível acreditar que Atenas fica na Grécia, mas que a Grécia não existe?
b. Ele conclui que as acusações são insolentes e juvenis, feitas para o pôr à prova ou porque Meleto não sabia de que infração à lei o acusar, pois nem sabia como acusá-lo sem se contradizer.
10. Embora saiba que a pena de morte não é justa e deseja que não seja aplicada, Sócrates não muda de ideias acerca do que pensa e do que acredita ser verdadeiro. Não demonstra medo de algo que se desconhece e que nem se sabe se é bom ou mau, porque isso seria cobarde e desonroso. Sócrates mantêm-se com a mesma opinião que já tinha antes: cultivai primeiramente a sabedoria e o espírito pois isso é a base da riqueza.
11. Ser condenado ou abandonar a filosofia:
a. Escolher abandonar a filosofia, implicaria pagar uma multa ou ser exilado, o que iria fazer com que ele voltasse a ser julgado, pois qualquer um poderia afirmar que Sócrates continuava a filosofar ou, até, os cidadãos de outra cidade poderiam julgá-lo como em Atenas. Então, Sócrates escolhe não abandonar a Filosofia e, evidentemente, a pena de morte é uma conseqüência a sofrer pela opção.
b. A missão de filosofar foi imposta pelo Deus a Sócrates e, portanto, ele tem o dever de fazer com que o povo não adormeça, sem ninguém para os ajudar a desenvolver. Segundo ele, temos que cultivar primeiro a filosofia e só depois pensar nas riquezas pois a virtude está no saber e no espírito e, portanto, Sócrates sentia-se na necessidade de, dia após dia, aconselhar os atenienses de cuidarem da sua sabedoria pois só assim chegaria à riqueza e que não era com a riqueza que se alcançava a sabedoria. Ele era a favor da maiêutica, da arte de ?parir? o conhecimento e o método para chegar à verdade.
c. Como respondemos anteriormente, na sabedoria está a virtude e ela é o caminho para a riqueza e para todos os bens associados, quer privados ou públicos. Necessitamos de construir o nosso espírito, saber quais os valores autênticos na nossa vida e quais as nossas verdades e aprender a chegar aos nossos objetivos por via de caminhos morais e éticos.
12. Ele afirma isso, pois vão ser os atenienses que ao condena-lo irão condenar uma dádiva de Deus porque dificilmente irão encontrar outro homem ligado à cidade pelo Deus como Sócrates e que com ela se preocupe, fomentando o gosto pela sabedoria e pelo espírito, assim como, aconselhando o povo para que não adormeçam sem ninguém para os espicaçar (persuadir e repreender). E, além disso, Sócrates não cobre pelo que faz, o que o torna genuíno.
1. Sócrates não quer atrapalhar nem manipular os membros da Assembleia; ele apenas irá usar a verdade para se defender.
2. As antigas acusações dizem que ele é culpado de investigar o que se passa nos céus e na Terra e de saber fazer vencer com uma causa má, uma coisa boa, ou vice-versa.
3. O saber dos sofistas é manipulador das opiniões. Eles cobravam grandes quantias para ensinar a sua sabedoria e, assim, era professores itinerantes que viajavam pela Grécia, vendendo a sua sabedoria, acessível só aos ricos. Ensinavam a oratória (arte de fazer belos discursos em público para manipular ou comover a assistência) e a retórica (arte de argumentar em público, defendendo teses conforme as conveniências).
4. É a antropologia, o estudo do homem, o discurso racional sobre o ser humano. Qualquer homem pratica o bem desde que seja orientado para tal e, portanto, Sócrates vê-se como o moscardo da cultura, o ser que estimula os homens para que sejam melhores, tal como os cavalos são espicaçados com esporas para correr mais.
5. Ele achou surpreendente a afirmação de que ele era o mais sábio de todos os homens e decidiu averiguar se existia alguém mais sábio que ele, propondo-se interrogar vários atenienses.
6. Interrogou poetas, escritores, políticos, artesãos (todo o tipo de atenienses), para descobrir que eles são ambiciosos, violentos, vaidosos, vãos, fingindo que possuem uma sabedoria vasta, quando afinal têm um saber demasiado restrito.
7. Era mostrar que de entre vós, homens, o mais sábio é aquele que como Sócrates reconheceu que, em verdade, o seu saber não tem nenhum valor?. O saber é relativo, provisório e limitado e o sábio é a pessoa que tem a noção disso.
8. As acusações mais recentes remetem para a introdução de novos deuses na sociedade, sendo ateu, e de corromper os jovens.
9. Interrogação a Meleto:
a. Mostra-se preocupado com uma coisa que nunca se importou: os jovens, e diz que todos ajudam a melhorá-los e a ensiná-los através das leis, excepto Sócrates. Também diz que o faz voluntariamente... Ora se faz mal a quem lhe é próximo, pode vir a sofrer males deles, o que não é verdade para Sócrates, pois não desejaria isso a si próprio. E, se corrompe os jovens porque lhes ensina que não existem deuses (que o sol é pedra e que a lua é terra), mas que faz com que acreditem noutros deuses, ou seja, diz que ele acredita em daimons (filhos dos Deus), mas não acredita em deuses. Como é possível acreditar que Atenas fica na Grécia, mas que a Grécia não existe?
b. Ele conclui que as acusações são insolentes e juvenis, feitas para o pôr à prova ou porque Meleto não sabia de que infração à lei o acusar, pois nem sabia como acusá-lo sem se contradizer.
10. Embora saiba que a pena de morte não é justa e deseja que não seja aplicada, Sócrates não muda de ideias acerca do que pensa e do que acredita ser verdadeiro. Não demonstra medo de algo que se desconhece e que nem se sabe se é bom ou mau, porque isso seria cobarde e desonroso. Sócrates mantêm-se com a mesma opinião que já tinha antes: cultivai primeiramente a sabedoria e o espírito pois isso é a base da riqueza.
11. Ser condenado ou abandonar a filosofia:
a. Escolher abandonar a filosofia, implicaria pagar uma multa ou ser exilado, o que iria fazer com que ele voltasse a ser julgado, pois qualquer um poderia afirmar que Sócrates continuava a filosofar ou, até, os cidadãos de outra cidade poderiam julgá-lo como em Atenas. Então, Sócrates escolhe não abandonar a Filosofia e, evidentemente, a pena de morte é uma conseqüência a sofrer pela opção.
b. A missão de filosofar foi imposta pelo Deus a Sócrates e, portanto, ele tem o dever de fazer com que o povo não adormeça, sem ninguém para os ajudar a desenvolver. Segundo ele, temos que cultivar primeiro a filosofia e só depois pensar nas riquezas pois a virtude está no saber e no espírito e, portanto, Sócrates sentia-se na necessidade de, dia após dia, aconselhar os atenienses de cuidarem da sua sabedoria pois só assim chegaria à riqueza e que não era com a riqueza que se alcançava a sabedoria. Ele era a favor da maiêutica, da arte de ?parir? o conhecimento e o método para chegar à verdade.
c. Como respondemos anteriormente, na sabedoria está a virtude e ela é o caminho para a riqueza e para todos os bens associados, quer privados ou públicos. Necessitamos de construir o nosso espírito, saber quais os valores autênticos na nossa vida e quais as nossas verdades e aprender a chegar aos nossos objetivos por via de caminhos morais e éticos.
12. Ele afirma isso, pois vão ser os atenienses que ao condena-lo irão condenar uma dádiva de Deus porque dificilmente irão encontrar outro homem ligado à cidade pelo Deus como Sócrates e que com ela se preocupe, fomentando o gosto pela sabedoria e pelo espírito, assim como, aconselhando o povo para que não adormeçam sem ninguém para os espicaçar (persuadir e repreender). E, além disso, Sócrates não cobre pelo que faz, o que o torna genuíno.